Justiça abre processo criminal contra Luxemburgo
A Justiça Eleitoral do Tocantins acatou pedido do Ministério Público Eleitoral e abriu processo criminal contra o técnico Vanderlei Luxemburgo, que hoje comanda o Atlético-MG, sob acusação de "inscrição fraudulenta de eleitor".
Luxemburgo era cotado para disputar uma vaga de senador pelo Tocantins nas eleições deste ano. Filiado ao PT desde outubro passado, o técnico tentou transferir seu domicílio eleitoral para Palmas em 2009.
Em dezembro, a juíza Silvana Parfieniuk, da 29ª Zona Eleitoral de Palmas, havia negado o pedido de transferência de seu domicílio eleitoral porque o treinador não conseguiu comprovar residência na cidade por pelo menos três meses, como determina a lei.
Conforme a denúncia assinada pelo procurador eleitoral João Gabriel Morais de Queiroz, que serviu como base para a decisão da juíza, o técnico usou como prova cópia de contrato de aluguel de um apartamento e de um terreno sem data e assinatura.
Ao acatar o pedido de abertura de processo contra o treinador, o juiz Gilson Coelho Valadares propôs a suspensão condicional do processo por três anos.
Isso significa que, se neste período Luxemburgo acatar a determinação do magistrado de comparecer à Justiça Eleitoral todo mês, não será necessária a prisão e o processo será arquivado no final do prazo. O despacho do juiz foi publicado no "Diário da Justiça Eleitoral" do Tocantins na última sexta-feira.
O juiz pediu ainda que Luxemburgo seja intimado a apresentar defesa.
A Folha não conseguiu falar com advogados do treinador. A assessoria de imprensa do técnico informou que iria se inteirar sobre o caso para depois emitir uma resposta.
Em 2009, ao ser questionado pela Folha sobre sua intenção de concorrer no Tocantins, Luxemburgo falou que no Norte "precisam de um projeto de esporte, pois não tem". "O mundo está globalizado, qual é o problema?", disse.
Luxemburgo era cotado para disputar uma vaga de senador pelo Tocantins nas eleições deste ano. Filiado ao PT desde outubro passado, o técnico tentou transferir seu domicílio eleitoral para Palmas em 2009.
Em dezembro, a juíza Silvana Parfieniuk, da 29ª Zona Eleitoral de Palmas, havia negado o pedido de transferência de seu domicílio eleitoral porque o treinador não conseguiu comprovar residência na cidade por pelo menos três meses, como determina a lei.
Conforme a denúncia assinada pelo procurador eleitoral João Gabriel Morais de Queiroz, que serviu como base para a decisão da juíza, o técnico usou como prova cópia de contrato de aluguel de um apartamento e de um terreno sem data e assinatura.
Ao acatar o pedido de abertura de processo contra o treinador, o juiz Gilson Coelho Valadares propôs a suspensão condicional do processo por três anos.
Isso significa que, se neste período Luxemburgo acatar a determinação do magistrado de comparecer à Justiça Eleitoral todo mês, não será necessária a prisão e o processo será arquivado no final do prazo. O despacho do juiz foi publicado no "Diário da Justiça Eleitoral" do Tocantins na última sexta-feira.
O juiz pediu ainda que Luxemburgo seja intimado a apresentar defesa.
A Folha não conseguiu falar com advogados do treinador. A assessoria de imprensa do técnico informou que iria se inteirar sobre o caso para depois emitir uma resposta.
Em 2009, ao ser questionado pela Folha sobre sua intenção de concorrer no Tocantins, Luxemburgo falou que no Norte "precisam de um projeto de esporte, pois não tem". "O mundo está globalizado, qual é o problema?", disse.
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